Procon orienta população sobre seleção e descarte do lixo
Contribuindo com o consumo consciente, o Procon de Pelotas, lotado na Procuradoria Geral do Município (PGM), dá algumas dicas à população a fim de preservar os recursos naturais. Embora óbvia, a recomendação de não jogar lixo nas ruas, na praia e em canais ainda é necessária, uma vez que uma parcela significativa dos habitantes do Município ainda mantém o hábito de colocar sacolas e até móveis velhos em qualquer lugar público, formando lixões clandestinos.
Para a chefe do Serviço de Educação ao Consumidor do órgão, Nóris Fonseca Finger, além de ser crime poluir o meio ambiente, configura-se em perigo à saúde pública porque permite proliferação de focos de doenças, como a dengue. “Pensar em ecologia é deixar um legado melhor às próximas gerações a partir de pequenas atitudes no cotidiano, como separar o lixo, beneficiando também aqueles que vivem da coleta”, assinala a economista doméstica.
O material que vai fora, em casa, precisa ser selecionado, primeiro, pelo estado: seco ou úmido. No caso dos plásticos e vidros, recomenda-se a retirada das tampas e a lavagem antes do descarte para facilitar a triagem e o aproveitamento dos trabalhadores que subsistem da cata e da reciclagem. Quanto às latas de legumes e outros produtos, entre eles refrigerantes e cerveja, o ideal é amassar e, se possível, até prensar após a limpeza.
“Compactar metal e papelão facilita o armazenamento e o transporte até os locais de reaproveitamento”, argumenta a chefe do departamento. Quanto aos papéis, que podem até ser transformados em blocos de rascunhos, a orientação consiste em guardá-los diretamente em sacos plásticos cujos destinos são contêineres ou lixeiras grandes específicos em condomínios e nas ruas. “O combate ao desperdício, bem como a preferência por mercadorias que contenham o mínimo de plástico e papel nas embalagens, são condutas capazes de cooperar com o meio ambiente”, salienta.
A reciclagem, conforme Nóris, é de importância capital em qualquer cidade porque a natureza não consegue mais renovar a quantidade de bens que vêm sendo consumidos. “Converter produto descartado em nova matéria-prima, evitando o extrativismo, é a nova ordem mundial”, destaca Nóris. Bons exemplos de aproveitamento, ilustra a educadora do Procon, são a confecção artesanal de pufes com garrafas PET e a trituração de pneus para mistura ao asfalto destinado à pavimentação de ruas e estradas.
Quando não há os contêineres, a disposição na calçada do lixo domiciliar com antecedência mínima de duas horas, em relação ao horário da coleta, evita que animais errantes rasguem os sacos e espalhem os resíduos na via pública. Se o caminhão passar à noite no local, faz-se necessário levá-los às ruas somente a partir das 18h. A sugestão do Procon é que entulhos, terra e sobra de materiais de construção, na quantia média de cerca de 50 quilos ao dia, sejam acondicionados em sacos plásticos, portanto organizados, facilitando o recolhimento.
Data: 19/07/2011
Hora: 14:19
Redator: Carolina Ney - 23024/SP
Fotógrafo: Divulgação -
Para a chefe do Serviço de Educação ao Consumidor do órgão, Nóris Fonseca Finger, além de ser crime poluir o meio ambiente, configura-se em perigo à saúde pública porque permite proliferação de focos de doenças, como a dengue. “Pensar em ecologia é deixar um legado melhor às próximas gerações a partir de pequenas atitudes no cotidiano, como separar o lixo, beneficiando também aqueles que vivem da coleta”, assinala a economista doméstica.
O material que vai fora, em casa, precisa ser selecionado, primeiro, pelo estado: seco ou úmido. No caso dos plásticos e vidros, recomenda-se a retirada das tampas e a lavagem antes do descarte para facilitar a triagem e o aproveitamento dos trabalhadores que subsistem da cata e da reciclagem. Quanto às latas de legumes e outros produtos, entre eles refrigerantes e cerveja, o ideal é amassar e, se possível, até prensar após a limpeza.
“Compactar metal e papelão facilita o armazenamento e o transporte até os locais de reaproveitamento”, argumenta a chefe do departamento. Quanto aos papéis, que podem até ser transformados em blocos de rascunhos, a orientação consiste em guardá-los diretamente em sacos plásticos cujos destinos são contêineres ou lixeiras grandes específicos em condomínios e nas ruas. “O combate ao desperdício, bem como a preferência por mercadorias que contenham o mínimo de plástico e papel nas embalagens, são condutas capazes de cooperar com o meio ambiente”, salienta.
A reciclagem, conforme Nóris, é de importância capital em qualquer cidade porque a natureza não consegue mais renovar a quantidade de bens que vêm sendo consumidos. “Converter produto descartado em nova matéria-prima, evitando o extrativismo, é a nova ordem mundial”, destaca Nóris. Bons exemplos de aproveitamento, ilustra a educadora do Procon, são a confecção artesanal de pufes com garrafas PET e a trituração de pneus para mistura ao asfalto destinado à pavimentação de ruas e estradas.
Quando não há os contêineres, a disposição na calçada do lixo domiciliar com antecedência mínima de duas horas, em relação ao horário da coleta, evita que animais errantes rasguem os sacos e espalhem os resíduos na via pública. Se o caminhão passar à noite no local, faz-se necessário levá-los às ruas somente a partir das 18h. A sugestão do Procon é que entulhos, terra e sobra de materiais de construção, na quantia média de cerca de 50 quilos ao dia, sejam acondicionados em sacos plásticos, portanto organizados, facilitando o recolhimento.
Data: 19/07/2011
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Redator: Carolina Ney - 23024/SP
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